Setecidades Titulo Efeitos adversos
Anvisa recomenda suspender aplicação de vacina AstraZeneca/Oxford em gestantes

Orientação é resultado do monitoramento de efeitos adversos da vacina; quatro cidades do Grande ABC suspenderam vacinação a partir de hoje

do Diário do Grande ABC
11/05/2021 | 08:10
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Divulgação


Atualizada às 13h05

A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) emitiu uma nota no final da noite desta segunda-feira (10) recomendando a suspensão imediata do uso da vacina contra a Covid-19 desenvolvida pela AstraZeneca em parceria com a Universidade de Oxford em gestantes. No Brasil, o imunizante é produzido pela Fundação Oswaldo Cruz (FioCruz).

De acordo com a agência reguladora, a orientação é resultado do monitoramento de efeitos adversos da vacina. "A orientação da Anvisa é que a indicação da bula da vacina AstraZeneca seja seguida pelo Programa Nacional de Imunização (PNI)", diz a nota enviada à imprensa. A atual bula do imunizante não recomenda a aplicação em grávidas sem orientação médica individual. A agência não especificou nenhum evento adverso ocorrido em mulher grávida no Brasil. 

Agora, segundo a Anvisa, só devem ser aplicadas nas grávidas no Brasil as vacinas CoronaVac, produzida em parceria com o Instituto Butantan, e a Pfizer.

No Grande ABC, as Prefeituras de Santo André, Mauá, Ribeirão Pires e Rio Grande da Serra acataram a determinação da agência e já suspenderam a vacinação para gestantes com comorbidades a partir de 18 anos, que seria aplicada a partir de hoje, nas quatro cidades. São Bernardo também suspendeu temporariamente a vacinação de gestantes com comorbidades. Segundo a Prefeitura, a imunização deste grupo ia acontecer na próxima sexta-feira (14) e os agendamentos iniciados ontem, já foram suspensos. 

O Diário aguarda uma posição sobre a imunização deste grupo de São Caetano e Diadema. 

A imunização de todos os outros grupos - pessoas como comorbidades, pacientes com Síndrome de Down (18 a 59 anos), pessoas transplantadas imunossuprimidas (18 a 59 anos), puérperas com comorbidades (a partir dos 18 anos) e pessoas com deficiência permanente beneficiárias do BPC (50 à 59 anos) - segue normalmente na região. 

(com Agência Estado)




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