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Países europeus dependem da imigração para sustentar natalidade
Da AFP
18/01/2006 | 21:41
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A maior parte dos grandes países europeus dependem da imigração não deixar que suas populações diminuam muito, apesar dos esforços de alguns deles para aplicar políticas de incentivo à natalidade.

A Alemanha, o país com maior população da Europa (82,5 milhões de habitantes), registra desde 1991 mais mortes do que nascimentos. Mesmo assim, graças a seu superávit migratório (mais pessoas entram do que saem do país), os alemães não registram uma queda na população.

O fenômeno se repete na Grã-Bretanha, o terceiro país mais povoado da UE (União Européia), depois de Alemanha e França. Até o final da década de 90, o balanço natural (nascimentos menos mortes) era a principal causa de crescimento demográfico no país. Porém, desde então, este vem sendo impulsionado pela imigração.

Em 2005, a Espanha ultrapassou os 44 milhões de habitantes graças aos estrangeiros. Marroquinos, romenos e latino-americanos.

Na Itália, entre 1999 e 2004, a porcentagem de nascimento de crianças estrangeiras em relação ao total de nascimentos passou de 3,9% a 8,6%.

O único país que foge a essa regra é a França. O país, que registrou 807.400 nascimentos em 2005, contou com os próprios franceses para impulsionar o crescimento demográfico.

O ministro delegado da família francês, Philippe Bas, atribuiu esse sucesso a uma política familiar que dá bons resultados e destacou as ajudas às famílias e a existência de uma educação pré-escolar que começa com apenas 3 anos.



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