Em São Paulo, as vacas não são malhadas, mas coloridas, não precisam pastar e saem bem na foto. Se você nunca ouviu falar nessas mimosas pode conferi-las a partir do dia 22, quando começa a 2ª edição da CowParade na Capital.

Cerca de 90 vaquinhas devem permanecer até 21 de março em locais bem movimentados, como as avenidas Paulista, Faria Lima, Cidade Jardim, Henrique Schaumann e Oscar Freire, além de parques, praças, estações do metrô, shoppings, museus e rodoviárias.

É feita em fibra de vidro, em três modelos - de cabeça baixa, cabeça erguida e deitada - e pesa 50 kg. Cada peça é pintada por um artista. Depois de pronta, fica sobre placa de concreto de 300 kg para que não seja furtada ou mude de lugar.

As obras retratam a cultura, as belezas e os problemas da metrópole. Tem a Cowgestionamento, que mostra uma das principais dores de cabeça dos paulistanos, a Cowleta Seletiva, com coletores laterais para refletir sobre o lixo que toma conta das ruas, e a Micowjackson, com cabelo black power para homenagear o cantor pop.

"Elas divertem e são inusitadas. Você sai de casa e não imagina que vai dar de cara com uma vaca. As pessoas as veem e já abrem o sorriso", diz Ester Krivkin, sócia-diretora da Top Trends, responsável pela organização da CowParade no País.

O evento, que ocorre há 11 anos em todo planeta, esteve em Sampa pela primeira vez em 2005. Após as edições, as esculturas são leiloadas. Metade da arrecadação é destinada a uma instituição. Neste ano, a Fundação Gol de Letra, presidida pelo ex-jogador de futebol Raí, será a beneficiada.