"Estamos quase na mesma situação de 1992", quando os mujahedines tomaram o poder em Kabul e suas lutas internas destruíram a cidade, declarou Abdul Karim Jurram, membro da comissão política da Apnua (Assembléia pela Paz e União Nacional no Afeganistão, ligada ao movimento monárquico).
Os membros do movimento monarquista, ao qual pertence Jurram, cujo centro de gravidade é Peshawar, são praticamente os únicos que não voltaram ao Afeganistão.
"Não queremos precipitar as coisas. Queremos que o processo seja político", disse Khurram, argumentando que "se a Aliança do Norte tentar de novo monopolizar o poder, uma grande parte do país se sentirá excluída, frustrada e isso dará lugar a novos conflitos".
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