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Do Diário do Grande ABC
A queda-de-braço entre a administração de Mauá e o ex-prefeito e pré-candidato ao comando do Paço Oswaldo Dias (PT) parece não ter fim. No início da noite de nesta quinta-feira, a juíza da 1ª Vara de Mauá, Maria Pires, determinou que a Prefeitura entregue em 24 horas – após ser notificada – os documentos solicitados por Oswaldo no último dia 11, para formular a defesa, na Câmara, da votação das contas de 2004 da Prefeitura, último ano da gestão do petista.
Se os vereadores mantiverem o parecer do TCE (Tribunal de Contas do Estado) – que rejeitou as contas do ex-prefeito –, Oswaldo poderá ficar inelegível e, com isso, fora do páreo eleitoral.
O secretário de Finanças e articulador político da Prefeitura, José Francisco Jacinto (PSB), disse ter ficado surpreso com a medida da defesa de Oswaldo. “Não havia necessidade, já que os documentos estão disponíveis desde sexta-feira. São mais de 14 mil cópias. Essa me parecer ser mais uma jogada política para ganhar tempo e retardar a votação das contas na Câmara”, afirmou Jacinto.
O mandado de segurança foi impetrado na quarta-feira, dois dias após o prefeito ter enviado ofício ao presidente da Câmara, Alberto Betão Pereira Justino (PSB), e a Oswaldo avisando que a documentação já poderia ser retirada no protocolo do Paço.
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