Nos primeiros dez minutos, o Brasil esteve melhor, controlando o jogo e os argelinos mostravam muito nervosismo. Aos 20 minutos, o Brasil parou. Os argelinos se equilibraram e abriram 5 gols de vantagem (9 a 4).

Taticamente, o jogo do Brasil, para surpresa geral, foi muito pobre. Não variou a defesa e ficou o primeiro tempo todo defendendo. Sofreu no segundo homem do lado direito, pelo qual os argelinos conseguiam sempre superioridade. O número pequeno de gols (11) sofridos devem-se às defesas do goleiro Marcão.

A surpresa foi justamente no plano tático, pois no Brasil, as equipes dirigidas pelos professores Hortelan e Washington sempre apresentam planos táticos variados, que confundem seus adversários e faz com que suas equipes tenham muito mais tempo de posse de bola do que apresentaram aqui.

O segundo tempo começou equilibrado, com os dois times mostrando ansiedade, cometendo erros infantis. Os argelinos variavam a profundidade de deslocamento no seu sistema defensivo e, com duas defesas incríveis de Marcão aos 12 minutos, a diferença caiu para um gol (15 a 14). Parecia que o Brasil conseguiria virar o jogo. Empatou por 17 gols aos 15 minutos e, aos 18, com 18 a 17 no placar, aconteceu o que não podia. Bruno, que foi um dos destaques positivos, perdeu um tiro de sete metros (pênalti) e, em seguida, a Argélia abriu três gols e fechou por 25 a 20.