Se o espectador está atrás de uma comédia descompromissada e extremamente divertida, Canguru Jack (idem, EUA, 2003) é o filme do feriado. Vá a uma sessão vespertina, compre a pipoca e o clima de Sessão da Tarde está instalado. As risadas ficam por conta da dupla de protagonistas, Jerry O’Connell (de Joe & As Baratas) e Anthony Anderson (Romeu Tem que Morrer) e de uma trama bem costurada que mistura marsupiais espertos, dinheiro sujo da máfia e dois jovens atrapalhados e sem expectativa de vida.

A história de Louis (Anderson) e Charlie (O’Connel) começa na infância, quando o primeiro salva a vida do segundo, que quase se afoga no mar. Passam-se 20 anos e Charlie – que se tornou cabeleireiro e cuja mãe casou com um temido mafioso, Sal Maggio (Christopher Walken) –, continua grato ao melhor amigo. Por isso, sente-se obrigado a participar de seus trambiques.

O último deles é fazer uma entrega de aparelhos de TV cuja procedência é suspeitíssima. Descobre-se mais tarde que foram roubados pela gangue de Sal. Sem querer, a dupla leva toda a polícia de Los Angeles ao galpão onde o criminoso guarda os mais variados tipos de muamba. Como castigo, Sal manda Charlie e Louis para a Austrália, onde devem fazer a entrega de um envelope. Eles descobrem que carregam US$ 50 mil, mas a pequena fortuna é “roubada” por um canguru. Para piorar, um bandido australiano e um capanga de Sal estão em seu encalço.