Os moradores dizem ter dificuldade para conseguir marcar consultas no posto. “Já vi médicos aqui atendendo várias pessoas de uma só vez”, afirmou a agricultora Marinês Ramalho dos Santos, 33 anos. Três representantes foram recebidos pela direção da UBS e ficaram de formalizar suas reivindicações.

O responsável pela UBS, Francisco Jaimez Gago, admitiu alguns dos problemas apontados pelos moradores. “A falta de medicamentos é uma coisa pontual. Medicamentos de emergência, como os para hipertensão, não faltam nunca”, afirmou. Segundo ele, a UBS foi projetada para atender 4 mil pessoas, mas esse número chega a 6 mil. Como na unidade não existe ambulância, Gago afirmou que, quando há necessidade de remoção, é solicitada uma ambulância ao Pronto-socorro do Alvarenga, a cerca de 500 metros, ou ao PS Central. Quanto à abertura 24 horas, o diretor disse não achar necessário implementá-la, já que perto há o PS Alvarenga.