No entanto, a notícia que causou otimismo veio acompanhada de uma ressalva. O crescimento chegará juntamente com uma desaceleração provocada, principalmente, por uma ligeira queda na China (maior mercado emergente do mundo) e nos Estados Unidos.
No mês passado, as autoridades japonesas haviam divulgado uma estimativa de 5,6%. A expansão ocorre depois de um crescimento que também foi revisado para cima, a 1,8%, no quarto trimestre de 2003, ou seja, 7,3% em ritmo anual.
O Japão registrou durante dois trimestres consecutivos o maior crescimento dentro do G7, segundo os últimos dados divulgados por Alemanha, Canadá, Estados Unidos, França, Itália e Reino Unido.
Este oitavo trimestre consecutivo de progressão da atividade econômica põe em evidência o fato de que a recuperação, estimulada inicialmente por vigorosas exportações para o continente asiático, prossegue seu curso, destacaram economistas.
O PIB (Produto Interno Bruto) em volume da segunda maior economia do mundo avançou 1,5% em janeiro-março, comparado com o trimestre anterior, contra uma taxa de 1,4% anunciada no último dia 18 de maio.
O Japão entrou no terceiro ano de uma recuperação cíclica, apoiada inicialmente nas importantes exportações dos grandes grupos e que se estende progressivamente à economia interna e às pequenas e médias empresas, como apontaram indicadores econômicos nos últimos meses.
Mas "um crescimento maior do que 6% tem poucas chances de durar no Japão", adiantou Masaaki Kanno, economista-chefe do JP Morgan, que prevê 3% neste trimestre e 4,6% em 2004. "A desaceleração será causada principalmente pelo desaquecimento da economia chinesa e por uma desaceleração nos Estados Unidos", indicou. Seus colegas do UBS prevêem uma expansão de 4,4% em 2004.
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