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Oposição articula CPI contra a governadora Yeda Crusius
11/05/2009 | 09:17
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Os deputados estaduais opositores da governadora do Rio Grande do Sul, Yeda Crusius (PSDB) iniciaram ontem novas articulações para instalar CPI na Assembleia Legislativa do Estado. O objetivo é investigar supostas práticas de caixa dois e desvio de recursos na campanha tucana ao Palácio Piratini, em 2006.

Os dez integrantes da bancada petista se reuniram numa sala reservada da Assembléia Legislativa para estudar meios de coletar as 19 assinaturas necessárias. O deputado Raul Pont (PT) já fala até em processo de impedimento. "O diretor de uma das empresas fumageiras admitiu ter doado R$ 200 mil para a campanha de Yeda e apresentou até recibo. Como isso não está registrado no TRE (Tribunal Regional Eleitoral), configura crime eleitoral. O governador do Maranhão perdeu o mandato por muito menos", disse ao comparar o caso de Yeda Crusius com o do recém-cassado Jackson Lago (PDT-MA).

Até semana passada, apenas 14 assinaturas tinham sido contabilizadas. Agora, a estratégia é buscar adeptos em outras três siglas. "O PSB e o PCdoB já tinham assumido compromisso conosco. Esperamos contar também com o PDT", afirmou Pont.

Entretanto, as 19 assinaturas necessárias só serão alcançadas caso todos os deputados desses partidos concordem com a abertura de CPI. A oposição também não descarta a possibilidade de conseguir apoio do DEM, partido de Paulo Feijó, vice-governador do Estado e desafeto de Yeda Crusius.

Caso a tentativa de instalação da CPI seja bem sucedida, a presidência deve ficar com Stela Farias (PT) ou Daniel Bordignon (PT).




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