"O ministro das Relações Exteriores ressaltava que todas as resoluções da ONU devem ser aplicadas, não apenas as relacionadas ao Iraque", disse um porta-voz à agência de notícias France Presse. "É lógico que não sugerimos que ambas as situações são parecidas", concluiu.
"As resoluções sobre o processo de paz do Oriente Médio exigem obrigações não apenas para Israel, mas também para os palestinos e os países árabes vizinhos", ressaltou.
"Nós não acusamos Israel. O ministro expressou claramente na entrevista sua indignação frente ao terrorismo em que vivem os israelenses", frisou.
Straw revelou, numa entrevista concedida ao serviço mundial da BBC, que o mundo árabe sentia "que o Ocidente era culpado por aplicar uma política de dois pesos e duas medidas: ao afirmar, por um lado, que as resoluções da ONU sobre o Iraque deveriam ser aplicadas e, por outro, ao transigir na aplicação de resoluções relacionadas a Israel e Palestina".
Este comentário de Straw foi denunciado pela imprensa israelense, que afirma que as duas situações não são comparáveis.
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