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Do Diário do Grande ABC
Hoje, sete aposentadorias são pagas pela Câmara, mas passarão a ser responsabilidade do instituto. “Com isso, economizaremos mais R$ 15,8 mil a partir de maio”, disse.
O secretário de Assuntos Jurídicos do Legislativo, Jorge Suguita, disse que a Câmara arcava com as aposentadorias porque a maioria delas é anterior à criação do Ipred. “Com os ajustes que estão sendo feitos, houve a necessidade de transferi-los”, afirmou.
Segundo o secretário, o mais coerente é que o Ipred arque com os gastos com os inativos. “Se existe um instituto, é lógico que os aposentados sejam pagos por ele”, disse Suguita.
Apesar de o presidente da Câmara ter encontrado uma forma de economizar R$ 40,8 mil por mês, ainda é necessário cortar outros R$ 60 mil até o final do ano, para totalizar R$ 100 mil mensais, a fim de que a Câmara se adeque à Emenda Constitucional 25, que estabelece normas para os gastos do poder público.
Além de um PDV (Programa de Demissão Voluntária), o presidente apresentará um projeto que garantirá que nenhum funcionário ganhe mais do que um secretário da Prefeitura – R$ 3,9 mil. Atualmente, onze funcionários do Legislativo recebem entre R$ 4,1 mil e R$ 11,5 mil.
Os gastos com a folha de pagamento giram em torno de R$ 630 mil mensais.
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