Com a publicaçao nesta quinta na "Gazeta Oficial" da lei de ``segredo profissional', começou a vigorar o prazo em que os oficiais designados por suas instituiçoes deverao compilar os dados proporcionados por militares da ativa ou reformados.
O ``segredo profissional', e nao confessional, também se aplicará a todos os sacerdotes católicos do país, que cumprirao a mesma tarefa de receber os antecedentes, informou hoje o porta-voz da Conferência Episcopal, diácono Enrique Palet. Os ministros de outros credos também se somarao ao mesmo objetivo.
``O objetivo único, específico e final (da lei) é a localizaçao dos corpos dos detidos-desaparecidos', disse quinta o comandante em chefe da Armada, almirante Patricio Arancibia. Ele acrescentou que já designou um grupo especial de elementos da Marinha ``com dedicaçao muito intensa e exclusiva' para cumprir a promessa dos militares com o país.
Os familiares das vítimas rechaçaram a lei publicada nesta quinta-feira porque consideram que isso implicará na impunidade para os violadores dos direitos humanos.
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