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Encontro sela trégua e
Anacleto ganha outra cara
Anderson Fattori
Do Diário do Grande ABC
02/06/2011 | 07:22
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Um dia após anunciar que não pretendia investir no antigo prédio da imprensa no Anacleto Campanella, o presidente do São Caetano, Nairo Ferreira de Souza, voltou atrás. Ontem, ele se reuniu com o secretário de Esporte e Turismo, Gilberto Costa, e o superintendente da Tintas Universo, Ari Machado, e fechou acordo para reforma do local, além de pintura das arquibancadas. Mas o caso gerou polêmica.

Costa mostrou irritação ontem ao tomar conhecimento, por meio de reportagem no Diário, de que Nairo descartava reforma no antigo prédio da imprensa. A prioridade do presidente é a reforma completa do estádio que, entre outras coisas, está com a arquibancada amarela interditada há quatro anos. O secretário rebateu as declarações e afirmou que, por ser um espaço público, apenas a Prefeitura tem poder para decidir o que será feito no local. E o dirigente, logo depois, desmentiu o que havia dito um dia antes.

Após o encontro entre ambos, ainda ontem, ficou definido que a maior parte da obra será de responsabilidade da AD São Caetano, que irá reconstruir o telhado e trocar os vidros quebrados, em obra estimada em R$ 20 mil. A Prefeitura fornecerá mão de obra e a Universo cederá tinta e suporte técnico para pintura do estádio. "Temos dois orçamentos e vamos aprovar nos próximos dias", garante Nairo.

A intenção é ocupar imediatamente o local. "Estamos tomando essa decisão para liberar o prédio para uso da imprensa e autoridades. As intervenções começam na próxima semana e em 20 dias úteis estarão prontas", promete Costa.

A ambição da Prefeitura vai além. "Em paralelo temos projeto para reforma geral do estádio, mas isso depende de viabilização dos recurso. Tentaremos com o Ministério do Esporte, depois com a iniciativa privada e por fim usaremos recursos da Prefeitura", explica Costa, que prevê início das obras para o fim do ano e orçamento estimado em R$ 8 milhões.

Clube vai emprestar afastados

O São Caetano promete solucionar nos próximos dias a situação dos seis jogadores que treinam separadamente do elenco há pelo menos um mês. Os atletas, entre eles o lateral-esquerdo Berg e o atacante Henrique Dias, não eram utilizados e estão fora dos planos para o restante da temporada.

O afastamento gerou polêmica. O Sindicato dos Atletas Profissionais do Estado interveio na questão e deu prazo de uma semana - vence amanhã - para que o clube reintegre, empreste ou rescinda o contrato dos jogadores.

O diretor de relacionamento do sindicato explicou ao Diário na semana passada que a decisão do clube de afastar os jogadores representa algo "discriminatório" e fere a Lei Pelé.

Ontem, o presidente do clube do Grande ABC, Nairo Ferreira de Souza, afirmou que Henrique Dias deve ter o contrato rescindido e que Berg, Leozinho, Serginho, Heberty e Lucas serão emprestados.

O time treinou ontem à tarde e amanhã (21h) enfrenta o Bragantino, em Bragança Paulista, pela Série do Brasileiro. (Marco Borba)




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