O pagamento foi iniciado em dezembro do ano passado, mas interrompidos em janeiro, quando a Prefeitura percebeu que havia um erro de cálculo que elevava as dívidas em cerca de 15%. Para resolver o problema, a Justiça do Trabalho determinou o recalculo dos precatórios e a administração contratou um escritório especializado para fazer o trabalho. A maior parte das dívidas já está com novo valor e aguarda a liberação das guias de pagamento.
Segundo a Secretaria de Finanças, dos 206 credores de precatórios trabalhistas de até R$ 20 mil, cerca de 120 já receberam integralmente o valor devido pela Prefeitura. Para Trani, o impasse poderia ter sido resolvido de forma mais ágil caso não tivesse ocorrido protestos dos precatorianos, o que obrigou os juízes trabalhistas da cidade a analisarem processo por processo antes de autorizar o pagamento.
O atraso provocou uma série de manifestações dos credores tanto na Prefeitura como na Câmara. O último protesto aconteceu na sessão de quinta-feira passada, quando os precatorianos foram pressionar os vereadores para agilizar o processo junto à Prefeitura. Durante as discussões, vereadores governistas tentavam acalmar os ânimos, informando que os pagamentos estavam prestes a ser quitados. Já os oposicionistas aproveitavam para criticar a administração e apresentaram um requerimento de informação para saber a real situação.
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