Interlocutores da presidente Dilma Rousseff afirmaram, porém, que a sobrevivência do ministro dependerá das reações daqui para a frente, principalmente por parte dos aliados. Palocci está sob intensa pressão da oposição e do próprio PT.
O líder do governo na Câmara, Cândido Vaccarezza (PT-SP), considerou satisfatórias as explicações de Palocci. O patrimônio do ministro multiplicou 20 vezes em quatro anos, entre 2006 e 2010. "Foi importante porque ele deixou claro que não houve tráfico de influência nem uso de informações privilegiadas para garantir lucros das empresas." Vaccarezza chamou a atenção para o argumento de que "não há crise" porque se trata de um problema individual de Palocci e não do governo.
O líder do PMDB na Câmara, Henrique Eduardo Alves (RN), acha que a entrevista contribuirá para acalmar os ânimos na Casa, onde o assunto foi "muito politizado". O peemedebista acha que o futuro parecer do procurador-geral da República, Roberto Gurgel, ajudará a eliminar as dúvidas dos mais reticentes quanto ao ministro. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
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