Ele disse que a Prefeitura quer pagar os precatórios com desconto de 50%, mas os credores não aceitam. Trani também afirmou que há R$ 10 milhões de precatórios trabalhistas para pagar neste ano e outros R$ 3 milhões no ano que vem, mas a Prefeitura se propõe a quitar apenas R$ 5 milhões e zerar o valor em 2002. “O problema dos precatórios em Diadema é quase insolúvel. Incluindo os precatórios de desapropriação, o montante chega a R$ 140 milhões. Estamos abertos a negociação, mas os advogados que cuidam dos precatórios não topam o acordo. Seria algo muito bom, uma saída negociada. O litígio não é bom para ninguém”, disse Trani, ao se referir a uma disputa judicial.
Os credores e advogados que participaram da reunião não aceitam o desconto. Eles propuseram um parcelamento no valor total dos precatórios em apenas três vezes. O credor Carlos Dias disse que as pessoas já esperaram muito tempo pelo pagamento e por isso não têm como aceitar o desconto de 50%. “Vamos entrar com uma representação coletiva no Ministério Público, pois trata-se de um direito nosso”, afirmou.
O advogado Jamir Zanatta, que cuida de 150 precatórios, convocou para quinta-feira uma assembléia em frente à Prefeitura para discutir o assunto. Segundo ele, muitos credores passam por dificuldades financeiras pelo não-pagamento dos precatórios.
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