Segundo o MST, 3,3 mil pessoas participaram das ações em cinco municípios do Agreste, quatro no Sertão, três da Zona da Mata e um na Região Metropolitana. Para esta segunda, estão programadas mais cinco ocupações.
Em uma nota, o movimento afirma que o objetivo das ocupações é o de protestar contra instrumentos políticos criados pelo governo federal para desmobilizar a reforma agrária. Cita como exemplo o cadastramento via correios, o fim de créditos para investimentos, assistência técnica e educação dos assentamentos.
Os sem-terra também reclamam maior agilidade nos processos de desapropriação.
O MST informou que intensificará as ocupações e os protestos até o mês de maio. O número maior de manifestações pode acontecer na quarta-feira no Dia Internacional de Luta pela Terra.
Seguindo a convocação da coordenação nacional, grupos de sem–terra iniciaram marchas rumo às capitais.
Segundo o coordenador nacional do MST, João Paulo Rodrigues, a intensificação das manifestações a partir da segunda quinzena de abril foi decidida durante o Encontro Nacional do MST, que reuniu líderes de todo o país em Minas Gerais, em fevereiro.
Rodrigues destacou que o movimento não quer chocar-se com o início do processo eleitoral, em junho, quando serão realizadas as convenções partidárias para oficialização da escolha de candidatos.
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