Ainda não se sabe o local onde serão vendidos os dois mil ingressos para os torcedores do São Paulo que pretendem viajar até Porto Alegre para acompanhar o duelo de amanhã. Já a diretoria do Atlético tentará apaziguar a frustração de quem esperava a final na Kyocera Arena, e terá de assistir ao jogo no Beira-Rio: a partir das 10h desta terça-feira, os ingressos estarão à disposição nas bilheterias da Arena, em Curitiba, a preços bem mais acessíveis do que os cobrados dos são-paulinos: R$ 5 para as arquibancadas, e R$ 15 para cadeiras.

Já em São Paulo, o duelo de volta, marcado para a próxima quinta-feira, no Morumbi, levou os torcedores do Tricolor ao delírio – de febre –, após precisarem ficar diversas horas sob o sol e, em boa parte dos casos, voltar para casa de mãos vazias. Dos 73 mil ingressos colocados à venda, 62.800 já foram vendidos.

Depois da confusão do domingo, quando apenas os guichês do Morumbi foram abertos e levaram cerca de 10 mil tricolores às imediações do estádio, segunda-feira mais dois postos estiveram à disposição do público: no Canindé e no Ginásio do Ibirapuera. Com filas que demoravam de cinco a seis horas, os felizardos que garantiram seu lugar no Cícero Pompeu de Toledo sofreram com os cambistas que agiam livremente.

No Canindé, o caso foi mais grave: diante de uma nuvem de são-paulinos que se espremiam entre o muro do estádio e a grade que contornava a fila, somente dois guichês funcionavam: um específico para idosos, que quase não tinha procura, e outro para toda a massa de pessoas que iam perdendo a paciência conforme os minutos se passavam – e a fila não andava.