A acentuada queda empurrou a bolsa ao posto mais baixo dos investimentos em setembro e transformou a rentabilidade acumulada no ano em uma perda de 6,8%. Um desempenho que conferiu à bolsa a condiçao de pior investimento no ano até o momento.
Na posiçao intermediária, entre o dólar na dianteira e as açoes na lanterninha, acomodaram-se as aplicaçoes de renda fixa. Desta vez, após dois meses seguidos de rendimento negativo, a maioria delas deve carregar margem real positiva, acima dos índices de inflaçao calculados pela variaçao dos preços ao consumidor (IPCs), projetados abaixo de 0,5% em setembro. A liderança foi dos fundos de renda fixa, com rendimento líquido de 1%, seguidos pelos CDBs para valores acima de R$ 100 mil, com 0,96%, e fundos DI, com 0,95%.
Mercado - A bola da vez no mercado acionário, sexta, foi a Apple. Na última quinta-feira, após o encerramento dos negócios, a gigante do hardware e software alertara o mercado de que seu lucro neste trimestre deverá ser 30% menor que o previsto. Ontem, as açoes da Apple despencaram 51,87% e dragaram a Nasdaq, que fechou em baixa de 2,8% e acumulou perda de 12,69% em setembro. O índice Dow Jones caiu 1,6% ontem e 5,03% no mês.
A Bovespa nao teve por onde escapar, caindo 0,53%. O giro financeiro continuou em patamar medíocre: apenas R$ 446 milhoes foram negociados.
O dólar comercial, antes de fechar cotado na venda a R$ 1,845, em ligeira alta de 0,05%, oscilou 0,33% durante o dia, entre a mínima de R$ 1,841 (-0,16%) e a máxima de R$ 1,847 (+0,16%).
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