"Alexandre, o Grande: nem sequer medíocre", "Alexandre, longe de ser Grande", "Alexandre, o perdedor" foram os títulos das críticas na imprensa americana sobre o filme do premiado cineasta americano, realizador de obras como "Nascido em Quatro de Julho", "Platoon" e "JFK".

Estrelado por Colin Farrell e Angelina Jolie, o filme narra em três horas a breve trajetória do rei da Macedônia, que, aos 25 anos, já havia conquistado 90% do mundo conhecido, há 2.300 anos.

A crítica não perdoou nem o roteiro nem a interpretação da maioria dos atores, Colin Farrell (Alexandre), Angelina Jolie (a rainha Olimpia, mãe de Alexandre), Val Kilmer (Filipo), Christopher Plummer (Aristóteles) e Anthony Hopkins (Ptolomeu).

A megaprodução, que consumiu US$ 155 milhões, "é, em todo caso, um fracasso honorável, um filme inteligente e ambicioso que carece de emoção e dramaticidade", escreveu a revista Variety.

"O filme terá um sério problema para conquistar as bilheterias americanas, embora possa ser melhor recebido em outros países, como os longas 'Tróia' e 'Rei Artur'", completou.

Este foi um duro golpe para Stone, que viajou ao Marrocos, Grã-Bretanha e Tailândia durante 94 dias de filmagens, importou cavalos da Espanha e da Alemanha e usou milhares e milhares de extras para fazer o que planejou.