Segundo a coordenadora, nem mesmo o excesso de rigor da lei 8.666 (Lei da licitaçao pública) está impedindo que haja corrupçao, superfaturamento, desperdício do dinheiro público e, até, a compra, pelo Estado, de produtos ou de contrataçao de serviços de baixa qualidade. " Isso significa dizer que o barato está saindo caro".

Elisa garantiu que nao adianta os governos estaduais, municipais ou federal, adquirirem produtos pelo menor preço de mercado se a qualidade é inferior. Ela lembrou o caso recente de superfaturamento nas obras do Tribunal Regional do Trabalho de Sao Paulo, que mesmo agindo de acordo com a lei 8.666, nao conseguiu evitar o desperdício do dinheiro público.

A coordenadora também falou da necessidade de despertar na sociedade brasileira a consciência do direito de reclamar, de exigir do governo serviços de qualidade, como já acontece na prestaçao de serviço privado. " Nosso lema é desburocratizaçao em defesa do cidadao". Segundo ela, o Estado também será beneficiado pelo processo, " economizando em papel, trâmite inútil de processos, que pode representar dinheiro canalizado para a prestaçao de serviço direto ao cidadao", afirmou.

As informaçoes sao da Agência Brasil.