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Gripe suína: Hospital Serraria não tem data para virar referência
Evandro Enoshita
Do Diário do Grande ABC
31/07/2009 | 07:49
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A Secretaria Estadual de Saúde ainda estuda a viabilidade das propostas feitas pelos secretários da Pasta no Grande ABC para o combate à gripe suína, em reunião realizada na segunda-feira. Dentre as sugestões, está a abertura de um novo centro de referência, no Hospital Serraria, em Diadema, o que seria mais um passo em direção à descentralização no atendimento dos casos mais graves de contaminação pelo vírus influenza A (H1N1).

Atualmente, apenas o outro hospital estadual da região, o Mário Covas, em Santo André, é referência para a doença na região.

O Diário esteve no Serraria ontem e constatou clima de tranquilidade - diferente da agitação e do grande número de pacientes em outros centros médicos da região. No ambulatório e na área de pronto atendimento, nem pacientes nem funcionários estavam usando máscaras. Segundo um dos funcionários do hospital, a explicação estaria no fato de grande parte dos servidores não ter contato direto com pacientes suspeitos de contaminação.

A triagem inicial é feita nos postos de Saúde ou em outros hospitais de Diadema - que já teve dois casos confirmados de morte por gripe suína. O Serraria estaria encarregado do atendimento apenas dos pacientes em estado grave, para os quais o acesso é limitado.

Segundo a assessora especial de coordenação de Ação Social de São Caetano, Regina Maura Zetoni, a descentralização no atendimento é consequência do aumento no número de pessoas suspeitas de contaminação pelo vírus influenza A (H1N1).

Para Regina, "os hospitais municipais e os particulares estão ficando com os doentes", devido ao Hospital Mario Covas estar operando em capacidade máxima.

Em São Caetano, onde existiam, até ontem, 16 pessoas com suspeitas de terem contraído a gripe - dez internadas em hospitais privados - o diretor clínico adjunto do Hospital Municipal de Emergências Albert Sabin, Edler Lins, ressaltou que desde o dia 24 tem a sua disposição três áreas de isolamento para o tratamento de doentes.

Em São Bernardo, até o final da tarde de ontem, 30 pessoas estavam internadas com suspeita de contaminação pelo vírus influenza A (H1N1). Desse total, metade encontrava-se em hospitais particulares.




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