O arco e flecha surgiu aproximadamente em 3,5 mil a.C., com sua utilização como arma durante as batalhas. Milhares de anos depois, a arma se tornou um esporte olímpico. Apesar do Brasil não ter tradição na modalidade, Café acredita que as clínicas podem ajudar em sua difusão. “As pessoas sabem que o esporte existe, mas não têm acesso pelo seu alto custo. Durante essas clínicas, todos terão a oportunidade de atirar sem pagar nada”, disse.
Café acredita que é possível encontrar um novo talento durante estas clínicas, apesar do curto período de tempo de disparos. “Uma pessoa que demonstra postura e concentração tem grandes chances de se tornar um bom arqueiro”, afirmou.
Todos os arcos utilizados no Brasil são importados e divididos em dois tipos: recurvo (também chamado de Olímpico) e composto, que pesam entre 1,5 kg e 3 kg. Uma flecha pode atingir uma velocidade máxima de até 300 km/h. No Campeonato Paulista Indoor, a distância entre o atirador e o alvo é de 18 metros. Nas clínicas, os aprendizes vão se posicionar a partir de cinco metros. “O arco e flecha é a arte da repetição. A pessoa só conseguirá acertar o alvo se mantiver a concentração e a calma durante o maior número de disparos”, afirmou Café.
As inscrições podem ser feitas minutos antes do início das clínicas e, para participar, o interessado deve ter mais de sete anos. “A área de tiro é isolada por um esquema de segurança e não há riscos de acidentes. A família pode vir tranqüila para se divertir”, disse Vânia Rangel, monitora de esportes do Sesc e responsável pela organização dos eventos. O Sesc Santo André fica na rua Tamarutaca, 302. Mais informações podem ser obtidas pelo telefone 4469-1200, com Vânia.
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