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China ordena inspeções em grande escala após catástrofe aérea
Da AFP
26/08/2010 | 08:36
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O governo da China ordenou inspeções de segurança em grande escala nos aviões do país após a queda de uma aeronave da companhia regional Henan Airlines, fabricada pela brasileira Embraer, na qual morreram 42 pessoas.

Na terça-feira à noite, um Embraer ERJ-190 da Henan Airlines não conseguiu pousar e se partiu em dois ao lado da pista do aeroporto de Yichun (nordeste), a 150 km da fronteira com a Rússia. Cinquenta e quatro pessoas sobreviveram à queda.

A caixa-preta foi encontrada, mas o motivo do acidente permanece uma incógnita.

O presidente chinês Hu Jintao e o primeiro-ministro Wen Jiabao determinaram uma investigação e a inspeção dos aviões para "eliminar qualquer risco".

Várias companhias aéreas importantes do país, como a China Eastern e a China Southern, convocaram reuniões para reforçar as medidas de segurança, informou a agência ofical Xinhua (Nova China). O diretor geral da Henan Airlines, Li Qiang, foi demitido.

Quinze dos 54 sobreviventes feridos estão internados em um hospital de Harbin, a capital provincial. Entre as pessoas em estado grave está o vice-ministro de Recursos Humanos, Sun Baoshu.

A Embraer expressou condolências às famílias das vítimas e enviou uma equipe de técnicos para acompanhar as investigações.

"É a primeira vez que um avião da Embraer se vê envolvido em um acidente fatal", declarou um porta-voz da empresa, a terceira maior fabricante de aviões do mundo.

As companhias chinesas possuem 30 ERJ-190 e quatro deles pertencem à Henan Airlines, sem contar o avião da tragédia, que estava em uso desde 2008.




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