A publicação conta com 120 páginas. “Tive de deixar informações de fora porque esse número de páginas foi pouco para falar do Sacilotto, um artista muito importante na história brasileira das artes plásticas”, fala Sacramento, que foi crítico do Diário e é membro das associações internacional, brasileira e paulista de críticos de arte.
Com 230 ilustrações, a maioria reproduções feitas pelo fotógrafo andreense Sergio Guerini, o livro aborda vida e obra de Sacilotto, artista que Sacramento conhece pessoalmente desde 1964. Quanto à obra, é percorrido um caminho desde sua produção inicial figurativa (de 1938 a 1950) até suas experiências concretas, a partir dos anos 50. Sacilotto é um dos pioneiros do concretismo no Brasil e um de seus ícones.
“No 1º Salão de Arte Contemporânea de Santo André, em 1968, Waldemar Cordeiro (1925-1973), que foi líder do movimento concretista brasileiro e crítico de arte, escreveu o texto de apresentação da sala especial dedicada a Sacilotto. Nesse texto, Cordeiro diz que “Sacilotto é a viga-mestra do concretismo no Brasil e o primeiro escultor de vanguarda do país”, conta Enock.
O livro é o primeiro publicado sobre o pintor e escultor Sacilotto e vem suprir uma lacuna no mercado brasileiro de publicações de artes visuais.
Ao longo deste mês, em que é celebrado o aniversário de 448 anos de Santo André, a cidade marca as comemorações com uma diversificada programação cultural. A base das atividades é o nome Sacilotto, que está espalhado por diversos espaços do município, como a Casa do Olhar (Tel.: 4992-7730) e o calçadão da rua Cel. Oliveira Lima.
Às 10h deste sábado, na Casa da Palavra (tel.: 4992-7218), acontece uma mesa-redonda intitulada A Arte Concreta – Artes Visuais e Poesia, com a presença do poeta concreto Haroldo de Campos e do crítico de arte Ivo Zanini. A mediação fica por conta da doutoranda em Comunicação Agda Carvalho.]
Sacilotto recebeu da APCA (Associação Paulista de Críticos de Arte) o título de Artista do Ano 2000, na categoria Artes Visuais, pelo conjunto de sua obra. “Ele já recebeu um prêmio APCA em 1989, por uma exposição realizada em 1988”, completa Sacramento.
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