Citando funcionários da Casa Branca, do Departamento de Estado, do Pentágono, do Congresso e dos serviços de inteligência, a reportagem explica que Bush decidiu atacar o Iraque e o debate interno em sua administração concentrou-se na maneira de atingir esse objetivo.
Para o USA Today, a decisão de atacar o Iraque dentro da campanha contra o terrorismo foi tomada por Bush e seus colaboradores mais próximos, sem a consulta de legisladores nem de aliados e sem saber se o regime de Saddam esteve ou não ligado aos atentados de 11 de setembro. Segundo o jornal, os dirigentes desistiram de apontar tal relação por falta de provas.
A decisão de Bush provocou “um curto-circuito em uma grande parte dos especialistas de inteligência e em muitas pessoas do comando central, assim como nos procedimentos normais em termos de segurança nacional”, informou Anthony Cordesman, um especialista em temas do Oriente Médio do Centro de Estudos Estratégicos e Internacionais citado pelo jornal.
“Jamais houve um acordo claro dentro da administração e nada que se pareça com uma diplomacia pública coerente para convencer os aliados dos EUA”, explicou o especialista. Por fim, a Casa Branca também não pediu aos serviços de inteligência que elaborassem um documento sobre o Iraque para descobrir o qual é o arsenal iraquiano.
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