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Santo André tenta controlar os ânimos
Anderson Fattori
Do Diário do Grande ABC
18/02/2011 | 07:52
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Mais do que a disputa entre dois dos melhores clubes do País, a semifinal da Liga de Basquete, entre Santo André/Semasa e Catanduva tem sido uma verdadeira guerra psicológica. Tecnicamente, as andreenses têm se mostrado superiores, mas perderam (71 a 59) quando entraram desconcentradas em quadra. Com 2 a 1 na melhor de cinco jogos, o time da região pode fechar a série amanhã, às 13h (SporTV 2), no Ginásio Pedro Dell'Antonia. Caso necessário, o quinto jogo também será em Santo André, na segunda-feira.

Experiente, a técnica de Santo André, Laís Elena, assume a dificuldade em administrar o estado psicológico das atletas. "Isso é uma das coisas mais complicadas no esporte. Tenho falado com as jogadoras que precisamos matar a série sábado, aproveitando que a pressão está em cima de Catanduva. Se perdemos, tudo fica para o jogo de segunda-feira", ressalta a treinadora.

Um dos diferenciais de Santo André na Liga é o Ginásio Pedro Dell'Antonia. Em casa o time acumula sete vitórias e apenas uma derrota, logo na estreia da competição para Americana. Além do apoio dos torcedores, o time está adaptado com as condições climáticas. "Em Catanduva é muito calor e isso interfere no rendimento da equipe. Dá uma moleza nas jogadoras. Agora em casa não tem desculpa e temos de jogar o máximo", cobra a treinadora.

DÚVIDA

Laís Elena não sabe se poderá contar com a ala Tayara, que fraturou o dedo médio da mão esquerda em Catanduva. A jogadora passa por tratamento intensivo e fará novos exames para ver se terá condições de entrar em quadra. "Estamos aguardando o resultado da radiografia para avaliar a gravidade da lesão. Pelo que vimos, não é muito grave e como é na mão esquerda pode ser que ela consiga jogar", comentou Laís Elena.

Apesar de não ser titular, Tayara tem papel importante no time e atuou em 16 dos 17 jogos do torneio. Veloz, a jogadora é usada para acelerar as descidas em contra-ataque. Além disso, ela e a segunda jogadora do elenco em pontos por minuto jogado (0,4), atrás apenas da cubana Ariadna (0,6), cestinha da competição.

"Fará muita falta se não puder jogar. Uma opção seria usar a Êga mais aberta, fazendo a função de ala para dar descanso para a Ariadna e para a Micaela que têm jogado o tempo todo", antecipa Laís.

 




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