A dona de casa Maria Geni Padovani Fransoze, 53 anos, usa as vans há três meses e desde então tem problemas para agendar o serviço. Seu tio Euclides Padovani, 68, tem problemas mentais e físicos e faz sessões de fisioterapia e fonoaudiologia duas vezes por semana. “Não temos condições de pagar táxi todas as vezes que ele vai até a clínica. Além do mais, é impossível agendar o serviço com mais de dois dias de antecedência. O problema é que o telefone está sempre ocupado e, quando consigo falar, já não tem mais vaga para o dia que ele precisa”, disse.
Nesta quinta-feira, Maria Geni teve mais um problema. Na hora que ela havia marcado para a van buscar seu tio, o carro não apareceu. “Liguei para saber o que tinha acontecido e disseram que não havia motorista disponível.”
Segundo a assessoria de imprensa da Prefeitura, existem oito vans adaptadas para transportar deficientes físicos que começaram a operar em 2000. Desde então, 600 pessoas cadastradas utilizam o serviço. Com relação ao ocorrido nesta quinta-feira com a dona de casa Maria Geni, o problema será analisado pelo superintendente da EPT (Empresa Pública de Transportes e Trânsito de Santo André), Epeus Pinto Monteiro.
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