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CDHU impõe regularização de prédios
Leonardo Fuhrmann
Do Diário do Grande ABC
14/09/2007 | 10:33
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O secretário de Habitação de São Paulo e presidente da CDHU (Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano), Lair Krähenbühl, afirmou que o governo paulista deve condicionar a liberação de verbas para novos empreendimentos nas cidades a planos de regularização dos conjuntos habitacionais já construídos.

Segundo cálculos do próprio CDHU, 150 mil das 400 mil unidades entregues pela empresa ainda não estão regulares. Com isso, seus moradores não têm direito à escritura.

Krähenbühl participou de uma audiência pública na Assembléia Legislativa na quarta-feira. “Não queremos barrar o envio de recursos, mas induzir as prefeituras a criar políticas de regularização dos conjuntos. Não vamos repetir os problemas do passado”, afirmou. A proposta é que os novos empreendimentos só sejam construído em terrenos legalizados.

Só no Grande ABC, existem 32 conjuntos do CDHU irregulares, onde moram mais de 10 mil famílias. Segundo cálculos da própria empresa paulista, estão nesta situação 12 empreendimentos em São Bernardo (3.863 unidades), nove em Diadema (2.204), sete em Santo André (3.082) e quatro em Mauá (1.484).

O deputado estadual Mário Reali (PT-Diadema) defende a idéia de Krähenbühl. “O maior problema para as prefeituras do Grande ABC deve ser um atraso nos novos projetos, mas acho importante que as administrações municipais sejam responsáveis também pela regularização dos conjuntos”, diz. Ele lembra que a Prefeitura de Diadema já fez um convênio para que possa representar o CDHU em ações para legalizar os empreendimentos. “O município tem mais facilidade para agir, pela proximidade.”

O secretário anunciou ainda durante a audiência que pretende construir muros em casas de conjuntos habitacionais da empresa e também construir imóveis de três dormitórios. “Vale a pena porque é um aumento de custo entre 5% e 10%”, diz.




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