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Pelo menos 26 pessoas já foram presas nesta segunda-feira na Operação Ouro Branco, que tem como objetivo combater crimes contra a saúde pública. A ação é conjunta entre a Polícia Federal, a Procuradoria da República e o Ministério Público Estadual de Minas Gerais.
No total, foram 27 mandados de prisão e 22 de busca e apreensão nas cidades de Uberaba e Passos. Ao todo, são 200 policiais federais, auxiliados por servidores do Ministério da Agricultura.
Segundo a PF, Coopervale (Cooperativa dos Produtores de Leite do Vale do Rio Grande) e pela Casmil (Cooperativa Agropecuária do Sudoeste Mineiro) são acusadas de adicionar substâncias não permitidas - ou além da dosagem máxima liberada por lei -, ao leite longa vida integral. O crime era cometido com a intenção de aumentar a quantidade do produto e prorrogar o prazo de validade.
A PF afirmou que o leite adulterado era revendido pelas cooperativas às empresas como Parmalat, que comercializava o produto em embalagens próprias em todo o país.
Entre os suspeitos procurados, estão dirigentes e empregados das cooperativas envolvidas, além de um servidor do Serviço de Inspeção Federal do Ministério da Agricultura -responsável pela fiscalização da produção de leite e seus derivados.
Também estão sendo recolhidas amostras de leite longa vida integral em todo o país, já que, segundo as apurações, a fraude atinge dimensão nacional envolvendo empresas de diversos estados.
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