Olivetto foi libertado em 2 de fevereiro, depois de 53 dias, e a polícia de São Paulo prendeu seus seqüestradores encabeçados pelo chileno Mauricio Hernández Norambuena, ex-líder da facção “militar” do FPMR que há cinco anos fugiu da cadeia de segurança máxima de Santiago.
A corrente “política” da FPMR, que em 1990 deixou a luta clandestina para participar da vida política do país, divulgou um comunicado em que justifica as ações de Hernández Norambuena no Brasil.
Essas ações, segundo indica a declaração, “refletem uma conduta conseqüente com uma ação ideológica e de vida que concebe a liberdade conquistada como uma nova oportunidade para a luta contra o inimigo comum dos povos, o imperialismo e suas políticas neoliberais”.
O porta-voz do grupo moderado, Leonardo Tapia, descartou no entanto que existam vínculos entre sua organização e o seqüestro do publicitário brasileiro, e por sua vez o governo do Ricardo Lagos negou que tenha pedido a colaboração do uruguai e da Argentina para localizar “ex-rodriguistas” (membros da FPMR).
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