A geração de empregos com carteira assinada no país no acumulado dos oito primeiros meses do ano registrou aumento de 1,355 milhões de vagas, segundo dados divulgados nesta sexta-feira pelo Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempenhos), do Ministério do Trabalho e Emprego. O resultado ficou 12,3% acima do verificado no mesmo período do ano passado.

De acordo com os dados do Caged, o setor de serviços foi o que mais contribuiu para o bom resultado, com saldo de 424.671 postos de trabalho abertos no ano. Em seguida aparecem a Indústria de Transformação (367.904), Agropecuária (215.617), Comércio (161.160) e Construção Civil (142.743).

O Estado de São Paulo foi o que apresentou maior saldo de empregos formais no acumulado do ano, com 604.631 postos; seguido por Minas Gerais, com 170.920 postos; Paraná, com 117.319 postos e Rio de Janeiro, com 81.541 postos.

Quando levado em conta o universo de empregos com carteira assinada, o Estado do Mato Grosso foi o que apresentou maio avanço, com saldo de 35.464 postos e expansão de 9,3% no seu estoque de empregos. Alagoas é o único estado onde houve mais demissões do que admissões, e acumula uma perda de 31.361 vagas neste ano.

Para o ministro do Trabalho e Emprego, Carlos Lupi, a seqüência de bons resultados do setor formal nos últimos meses demonstra que a economia do país está crescendo de forma sólida. "É uma expansão consistente, que acontece em todos os setores econômicos e regiões. Já ultrapassamos em mais de cem mil vagas o total de postos gerados em todo o ano passado", comemorou o ministro. Em 2006, o Brasil teve um aumento de 1.228.686 postos celetistas.