O comunicado divulgado depois da audiência não mencionou uma possível visita do pontífice a Moscou, um das metas ainda não alcançadas por João Paulo II em seus 22 anos de pontificado.
As tensões entre as Igrejas católica e ortodoxa russa surgidas depois da queda do regime comunista não permitiram uma visita do papa à Rússia.
Ivanov disse em entrevista a um semanário italiano que ele não deseja interferir, mas que a melhora das relações entre o Vaticano e os ortodoxos, obviamente, aumentaria as possibilidades de uma viagem papal a Moscou.
No que diz respeito ao Vaticano, ainda está vigente o convite feito em 1989 pelo então presidente da União Soviética, Mikhail Gorbachov.
O comunicado divulgado nesta segunda pelo Vaticano salientou que as conversações do papa com Ivanov mostraram uma ‘‘convergência’’ de pontos-de-vista sobre várias questões internacionais, principalmente a crise do Oriente Médio.
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