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Hospital de Ribeirão usa gerador para garantir energia
Sergio Campos
Do Diário do Grande ABC
23/05/2001 | 21:09
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A diretoria do Hospital Municipal São Lucas, em Ribeirão Pires, iniciou há cerca de um mês uma série de ações com o objetivo de reduzir o consumo de energia elétrica, entre elas a diminuição do número de lâmpadas no prédio. Nesta semana, colocou em funcionamento o gerador do hospital, como medida preventiva contra um possível apagão ou qualquer deficiência que possa ocorrer no fornecimento de energia elétrica.

Segundo o gerente geral, o médico Pedro Gregori, o objetivo é manter em funcionamento as áreas essenciais do hospital por meio do gerador, modelo a diesel de 112,5 kVA, com tanque de 100 litros, que tem autonomia de dez horas de funcionamento ininterrupto. “Mas ele pode ser reabastecido e funcionar por tempo ilimitado”, disse Gregori.

O gerador foi comprado pelo hospital em junho do ano passado. De acordo com o gerente, vinha sendo acionado periodicamente para que o mecanismo não se danificado por falta de uso. “Mas, com a atual situação energética, estamos mantendo o gerador ligado em tempo integral”, afirmou ele.

Para garantir o funcionamento do hospital em situação de falta total de energia, a direção realizou um teste, desligando toda a energia do prédio. “O equipamento (gerador) respondeu bem. Ligou automaticamente no tempo de cinco segundos após desligarmos a energia normal, e garantiu o fornecimento de energia para 60% do hospital, mantendo a energia elétrica das áreas essenciais.”

Em caso de apagão, o gerente garantiu que o gerador vai manter o fornecimento de eletricidade para o centro de obstetrícia (onde se realizam as cirurgias), berçário, unidades de emergência, equipamentos técnicos e cozinha. “Ficaram desativadas apenas as áreas administrativas, garantindo os 500 atendimentos diários de rotina do hospital”, disse Gregori.

Os hospitais municipais da região, nas cidades de Santo André, São Bernardo, Diadema e Mauá, também têm geradores e podem garantir o funcionamento de suas áreas essenciais. O de São Caetano está em construção e em Rio Grande da Serra não há hospital público.




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