"Continuamos acreditando que nenhum aumento de juros se justifica num país em que as taxas já são tão altas e que precisa, urgentemente, de investimentos para ampliar a produção e gerar empregos", afirmou o presidente da Fecomercio, Abram Szajman.
"A tendência é de que tenhamos maior restrição de crédito para o consumidor no início de 2005, o que deverá frear as vendas no varejo e, em conseqüência, a produção industrial voltada para o mercado interno, os investimentos e a geração de emprego e renda", ressaltou Szajman.
O presidente da entidade afirmou, por meio do comunicado, que, diante do arrefecimento que a atividade econômica vem apresentando neste segundo semestre, o Banco Central poderia, pelo menos, manter a Selic em 16,75% e aguardar mais algum tempo para verificar a evolução dos preços.
Para a Fecomercio, os efeitos da alta da Selic deverão ocorrer nos primeiros meses de 2005, quando se iniciarem seus reflexos sobre o crédito, tornando-o mais caro e menos abundante.
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