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Claudinho, Cafu e a terceira oportunidade
Por Raphael Rocha
10/07/2020 | 00:11
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Ex-vereador de Rio Grande da Serra, Claudinho da Geladeira parte para sua terceira eleição municipal consecutiva. Nas duas primeiras, em 2012 e em 2016, estava no PT e foi derrotado pelo atual prefeito, Gabriel Maranhão (Cidadania). Trocou de partido justamente depois de ter recebido a alcunha de xodó do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva – o cacique petista se encantou com a história de vida de Claudinho ao conhecê-lo, em 2012. No Podemos, Claudinho tenta evitar um recorde negativo: o de perder três eleições consecutivas. No meio político da cidade, entretanto, outro fator tem chamado atenção. Ele escolheu sua futura vice, Penha Fumagalli (PTB), ex-mulher de Carlos Augusto César, o Cafu. Cafu, assim como Claudinho, foi candidato a prefeito duas vezes, em 2004 e em 2008. Estava no PT e foi superado pelo hoje prefeito de Ribeirão Pires, Adler Kiko Teixeira (PSDB). E, assim como Claudinho, Cafu se afastou do petismo e foi trabalhar no Interior – em Hortolândia. 

Vídeo decisivo

 O ex-prefeito Paulo Pinheiro (DEM), de São Caetano, foi visto gravando vídeos em cartões-postais da cidade na segunda-feira. O teor do vídeo, segundo pessoas próximas do democrata, é sobre seu papel na eleição e deve ser veiculado até o fim de semana. Pinheiro, como esta coluna já mostrou, decidiu não ser candidato a cargo público neste pleito e apenas apoiar a pré-candidatura ao Palácio da Cerâmica do ex-vereador Fabio Palacio (PSD). Resta saber, apenas, qual integrante da família Pinheiro irá às urnas na tentativa de obter uma vaga na Câmara: Paulinho Pinheiro, filiado ao DEM, ou Leandro Hereda Pinheiro, do PP.

Aniversário 

 O vereador Professor Minhoca (PSDB), de Santo André, completou ontem 39 anos e celebrou o bom momento político junto ao prefeito Paulo Serra (PSDB). Elogiou o mandato do chefe do Executivo e a sintonia que ele construiu com Paulo Serra. “Essa parceria mostra que o mandato do prefeito e o meu mandato não são só de discurso, são de tirar as coisas do papel”, disse Minhoca, que está em sua primeira legislatura e partirá para a reeleição.

  

Posicionamento

 Assessor parlamentar do deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), Paulo Eduardo Lopes, conhecido como Paulo Chuchu (PRTB), foi citado pelo Facebook como um dos integrantes de núcleo que produzia fake news nas redes sociais. Em sua página no Facebook, aliás, Chuchu postou vídeo no qual assiste, pelo celular e em frente a um prato com pedaços de melão e manga, a uma notícia sobre o caso transmitida pelo Jornal Nacional, da Rede Globo. Quem grava o vídeo pergunta a Chuchu: “E aí, está preocupado?”. Ele responde de bate-pronto: “Eu vou é comer minha fruta”. 

Pressão política – 1

 Presidente do Comads (Conselho Municipal de Atenção à Diversidade Sexual) de Ribeirão Pires, o jornalista Rafael Ventura foi à Justiça para se manter à frente do grupo – a peça é assinada pelo advogado Akenaton de Brito Cavalcante. Ele acionou o Poder Judiciário contra a secretária de Inclusão Social da cidade, Elza da Silva Carlos, conhecida como Professora Elzinha, porque recebeu informações de que Elzinha, aliada do prefeito Adler Kiko Teixeira (PSDB), quer promover troca no conselho sem justa causa. Hoje, aliás, haverá reunião do Comads, a partir das 18h, por videoconferência.

Pressão política – 2

 Rafael Ventura argumentou que foi eleito democraticamente para a presidência do Comads e que tem conduzido os trabalhos de forma transparente e justa. A suspeita que há pressão política no caso porque ele, em seu jornal, o Diário de Ribeirão Pires, tem sido crítico do governo de Adler Kiko Teixeira (PSDB). Citou, inclusive, que foi processado pelo vice-prefeito Gabriel Roncon (PTB), que questionou colunas de opinião feitas por Ventura.




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