O presidente do São Bernardo, Luiz Fernando Teixeira, afirmou que os jogadores não terão premiação especial em caso de título da Série A-2 do Campeonato Paulista. A equipe precisa somente do empate diante do União Barbarense, sábado (19h), no Estádio 1º de Maio, para conquistar o primeiro troféu da história do clube.

Segundo o mandatário, os atletas são extremamente profissionais, e não será o dinheiro que servirá como motivação.

"O maior prêmio do elenco é o próprio título. Os jogadores que forem campeões também terão mercado maior", justificou o dirigente. "O time do São Bernardo não joga por dinheiro e, sim, por profissionalismo. Aqui nós nunca tivemos salários atrasados", ressaltou.

Em sua primeira decisão do futebol profissional do São Bernardo como presidente, Luiz Fernando Teixeira admitiu que a semana tem sido de aflição para o confronto. "Na segunda-feira, me reuni com o (técnico) Luciano Dias e o restante da comissão técnica para definir o trabalho nos dias seguintes porque estou acompanhando tudo de perto e com muita ansiedade", destacou Teixeira.

Segundo o dirigente, não havia passado por emoção semelhante, mesmo quando o time atuou na Série A-1 no ano passado. "Sem dúvida, disputar a final supera a emoção que tivemos quando estreamos na elite, em 2011. A disputa do título é muito mais emblemática", frisou.

Teixeira revelou que os jogadores serão homenageados em caso de título, mas preferiu não comentar sobre festa, principalmente porque considera que o confronto será muito complicado para o São Bernardo.

"Precisamos ter cuidado porque podemos comprar o chope e o adversário pode colocar água no nosso chope", brincou Teixeira. "Será um jogo duro porque o União Barbarense não está morto. Eles precisam de vitória simples para ficar com o título e tenho certeza de que será jogo muito difícil", frisou.

TIME

Ontem, o técnico Luciano Dias começou a montar o time e praticamente confirmou a presença no meio campo de Luciano Mandi, que desfalcou a equipe nos últimos dois jogos devido a contusão muscular.

O volante Jonata Escobar também está recuperado de entorse no joelho direito, mas deve ficar no banco com retorno de Mandi.

Em contrapartida, o lateral-direito Thiago Gasparino, que se recupera de lesão, segue como dúvida.

Quem está fora do time é o atacante Fernando Gaúcho, liberado para casar-se no dia da decisão.

Polícia Militar faz exigências para segundo jogo da final

Com a promessa de estádio lotado, a Polícia Militar fez algumas exigências para o segundo jogo da final da Série A-2 do Paulista. Não será permitida a entrada no 1 º de Maio com fogos de artifício e garrafas - de refrigerantes, cervejas ou água, por exemplo -, e também será proibida a venda de bebida alcoólica nas imediações do estádio.

As medidas servem para evitar que haja outros confrontos entre as torcidas. No primeiro duelo, em Santa Bárbara d'Oeste, os torcedores do União Barbarense atiraram pedras nos são-bernardenses.

Segundo o presidente do Tigre, Luiz Fernando Teixeira, tudo está programado para que não exista violência no 1º de Maio. "Queremos receber a torcida adversária de forma muita positiva, até para que ela possa aprender a recepcionar os rivais em seu estádio", disse ele. "Porém, o grande problema lá foi que a polícia local liberou (ao fim da partida) as duas torcidas juntas. O policiamento aqui é mais preparado porque está acostumado a trabalhar em grandes jogos."

A principal organizada do clube, a Guerreiros do Tigre, descartou vingança dos são-bernardenses. "O importante é realizar grande festa nas arquibancadas, e mostrar às uniformizadas do Barbarense que somos superiores dentro de campo e nas arquibancadas", garantiu Carlinhos de Jesus Ferreira, líder da Guerreiros. "A torcida do São Bernardo é família", completou.