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Megaevento tucano no Grande ABC é adiado
Mark Ribeiro
Do Diário do Grande ABC
26/08/2010 | 08:37
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O megaevento do PSDB em Santo André, previsto para a segunda quinzena deste mês, foi adiado. Anunciado no início de julho pela coordenação das candidaturas majoritárias do partido no Estado, a ratificação da ofensiva tucana no Grande ABC será concretizada somente após o feriado da Independência do Brasil, dia 7.

A postergação da data foi motivada pela coordenação da sigla ainda não ter conquistado êxito na tarefa de conciliar a atividade com a agenda do candidato do partido para a Presidência da República, José Serra.

"Não faz sentido armar um evento como esse com a presença só do Geraldo (Alckmin, candidato do PSDB ao governo de São Paulo)", justifica o coordenador tucano no Grande ABC, Cezar de Carvalho.

Os detalhes da atividade seguem guardados a sete-chaves pela cúpula da legenda. É certo, no entanto, que o comício impreterivelmente reunirá Serra e Alckmin, além dos candidatos ao Senado Aloysio Nunes (PSDB) e Orestes Quércia (PMDB), em espaço público no centro de Santo André.

"Temos de casar a agenda dos dois (Serra e Alckmin), reforça Carvalho, descartando a realização do evento sem o presidenciável. "A prioridade é a agenda presidencial. Daí casamos com a estadual", explica.

Mesmo sem a definição para a realização da atividade, Alckmin desembarcou na região em três oportunidades durante o período de campanha (duas em Santo André e uma em São Bernardo, todas neste mês). Além dele, Serra fez corpo a corpo uma vez no centro de São Bernardo, Na ocasião, houve quebra-quebra e troca de agressões entre assessor do candidato e cinegrafista da TV Bandeirantes dentro de uma lanchonete.

Outro discurso - Quando o misterioso megaevento em Santo André para alavancar as candidaturas tucanas foi anunciado, há quase dois meses, a participação de Serra, que liderava as pesquisas de intenção de voto, era colocada como condicional pela coordenação da campanha do presidenciável. Hoje, com o candidato atrás nos levantamentos (com risco de perder a eleição já no primeiro turno), o discurso mudou.

"Serra não pode ficar atrás da Dilma (Rousseff-PT)", alerta Cezar de Carvalho, ao recordar que a candidata petista esteve em São Bernardo nesta semana acompanhada pelo presidente, Luiz Inácio Lula da Silva (PT).




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