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Confira o impacto do terrorismo no setor aéreo mundial
Das Agências
24/09/2001 | 17:25
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Os atentados ocorridos nos Estados Unidos em 11 de setembro causaram grandes impactos no setor aéreo e aeronáutico em todo o mundo. Companhias anunciaram demissões e cortes em investimentos por causa do medo de novos ataques terroristas pelo mundo.

Quatro aviões comerciais, dois da American Airlines e outros dois da United Airlines, foram tomados por terroristas e jogados contra as torres gêmeas do World Trade Center (Nova York), o Pentágono (Washington) e um descampado no Estado americano da Pensilvânia.

Confira alguns números da crise mundial.

América do Norte
- Nos Estados Unidos, o setor de transporte aéreo anunciou o cancelamento de 100 mil postos de trabalho em uma semana. Foi concedida uma ajuda federal de US$ 18 bilhões
- American Airlines e United Airlines anunciaram, cada uma, reduções do quadro de funcionários da ordem de 20 mil pessoas, conseqüência da queda de movimento no tráfego aéreo
- Estão previstas demissões também na Continental Airlines (12 mil), US Airways (11 mil), Northwest Airlines (10 mil) e America West Airlines (2 mil). A Delta Airlines anunciará sua decisão esta semana
- Boeing, primeiro construtor mundial de aviões, decidiu cancelar de 20 mil a 30 mil empregos até o final de 2002
- No Canadá, a Air Canada já perdeu US$ 65 milhões por causa dos transtornos no tráfego aéreo, e pediu uma ajuda financeira de US$ 2,6 bilhões ao governo canadense
- Air Transat e Canada 300, especialistas em vôos charters, anunciarão proximamente as reduções de funcionários

Europa
- Os ministros das Finanças da União Européia anunciaram sábado um acordo sobre um sistema de garantias de crédito para permitir às empresas aéreas enfrentar a forte alta dos prêmios das seguradoras, após os atentados
- A British Airways prevê o cancelamento de 7 mil postos de trabalho, e a Virgin Atlantic, de 1.200
- A British considera a execução, em caso de necessidade, de um plano de garantia num valor de 2 bilhões de libras, segundo a imprensa britânica
- A Swissair anunciou medidas de reestruturação, sobretudo com a supressão de 3 mil empregos em Gate Gourmet (companhia de restauração), a redução de 25% da frota de longo percurso, e uma redução das frotas da Swissair e da Crossair até 2004
- A Lufthansa acertou reduções de sua capacidade, um congelamento das contratações e a análise de numerosos gastos e custos da empresa, sem excluir a possibilidade de acabar no vermelho este ano
- A Air France anunciou o cancelamento dos contratos previstos, uma redução da capacidade de sua frota, uma revisão detalhada dos investimentos da empresa e a redução de alguns gastos
- A Iberia prepara um novo plano de redução de capacidade e custos, sem excluir medidas de redução de pessoal temporárias ou definitivas
- A Alitalia convocou um conselho de administração para sexta-feira, 28 de setembro, para examinar um "plano de urgência" baseado em importante programa de economias e racionalizações
- A Airbus decidiu congelar no nível atual sua capacidade de produção, seu programa de contratações e todos os investimentos suplementares

Ásia
- As companhias aéreas Ásia-Pacífico pediram ajuda de seus governos para enfrentar uma alta astronômica dos prêmios das seguradoras
- Na Coréia do Sul, Korean Airlines espera perdas de US$ 169 milhões até o final do ano
- As companhias japonesas Japan Airlines (JAL), All Nippon Airways (ANA), a taiwanesa China Airlines (CAL), a companhia indiana Air India e a de Hong Kong Cathay Pacific negociam um acordo com suas seguradoras




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