"Agora, o pior ficou para trás. Está sendo realizada uma operação de limpeza de grande amplitude. Existem milhares de quilômetros de regiões que foram isoladas, para que o fogo não se propagasse, que ainda estão queimando", declarou Phil Koperberg, chefe do serviço de luta contra os incêndios do Estado de Nova Gales do Sul.
"Levando em consideração o importante perímetro que ainda deve passar por uma limpeza e o fato de que os serviços meteorológicos não anunciaram chuvas para breve, não posso dizer que a situação tenha se estabilizado ao ponto de poder deter tudo", acrescentou.
Um novo balanço dos danos causados pelos incêndios que arrasaram 569 mil hectares desde o Natal registra 115 casas destruídas e 6 mil cabeças de gado mortas.
Milhares de coalas, cangurus, pássaros e répteis de espécies raras morreram entre as chamas, que destruíram 300 mil hectares de parques nacionais. "Nunca saberemos quantos animais selvagens morreram", declarou Jenny Stokes, porta-voz do serviço de parques nacionais de Nova Gales do Sul.
O governo desse Estado avaliou em US$ 35 milhões o custo das operações de luta contra o fogo. Por outro lado, as seguradoras informaram que a fatura deve ter um valor equivalente.
No momento mais duro, 15 mil bombeiros de todo o país lutaram contra as chamas, que se estendiam por 2 mil quilômetros.
Na última segunda-feira, fortes chuvas acabaram com a maioria dos incêndios, mas alguns focos ainda persistem na costa sul de Nova Gales do Sul, onde se concentraram os bombeiros.
No entanto, a situação continua instável em duas pequenas localidades turísticas, onde dois helicópteros equipados com tanques de água de grande capacidade ainda operam.
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