Segundo o presidente do Conselho de Operadores e Representantes Profissionais (Corp), Welinton Balderrama dos Reis, a paralisação será a maior já realizada na Bovespa. Os operadores protestarão contra as comemorações em Wall Street pelo Dia da Independência (7 de setembro), que contarão com a presença de representantes de empresas brasileiras que têm ações negociadas na Bolsa norte-americana e o ministro da Fazenda, Pedro Malan.
O presidente da Bovespa, Raymund Magliano Fillho, disse nesta segunda-feira que considera a manifestação legítima. Ele não aceitou participar do evento em Nova York."Não tinha horário na agenda, mas, mesmo se tivesse, não iria", afirmou.
A Corp reivindica a isenção do pagamento de Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF) para o mercado de capitais e o aumento da alíquota do Imposto de Renda para aplicações em renda variável, de 10% para 20%, que valerá a partir de 2002, que está afugentando investidores nacionais e estrangeiros da Bovespa.
A paralisação desta quinta será a terceira na história do mercado paulista. O último protesto do tipo ocorreu em 3 de agosto de 1999 e teve como tema a cobrança na CPMF. Na ocasião, os profissionais espalharam faixas no chão do pregão da Bolsa e pararam as atividades do sistema viva-voz por uma hora.
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