Este reunião foi organizada pelo diretor da Agência Central de Inteligência dos Estados Unidos (CIA), George Tenet, que se reuniu separadamente nesta quinta-feira com o primeiro-ministro israelense, Ariel Sharon, e com o presidente da Autoridade Palestina, Yasser Arafat.

Os israelenses comparecem a este encontro "sem grandes ilusões", segundo a imprensa israelense, que dedica seus títulos à "séria ameaça de novos atentados" palestinos.

O ministro de Defesa Binyamin Ben Eliezer afirmou nesta quinta-feira que as organizações radicais palestinas Hamas (Movimento de Resistência Islâmica) e Jihad Islâmica, "assim como a Força 17 (guarda de Arafat), preparam novos atentados e que a Autoridade Palestina nada faz para impedi-los.

A reunião sobre segurança acontece uma semana depois do atentado suicida de Tel Aviv, reivindicado por Hamas, que causou 20 mortos, em sua maioria israelenses, além de seu autor, um suicida palestino, e cerca de 100 feridos.

Depois desse atentado, condenado unanimemente em todo o mundo, e das ameaças de represálias israelenses, Arafat proclamou no último sábado um cessar-fogo "total e imediato".

Desde o dia 22 de maio, Israel havia suspendido suas operações ofensivas, medida qualificada de "cessar-fogo unilateral" pelas autoridades israelenses, mas denunciada como um "blefe" pelos palestinos.