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Pilz, de S.Bernardo, não sente efeitos da crise
Tauana Marin
Do Diário do Grande ABC
16/11/2008 | 07:00
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Completados 10 anos no Brasil, a empresa alemã Pilz do Brasil - voltada a soluções de segurança em automação industrial -, instalada em São Bernardo, comemora os bons resultados ao longo dos anos.

A companhia que atende, principalmente, o setor automotivo (cerca de 80% do total de clientes são do segmento - entre montadoras e autopeças), por meio de consultoria e produtos que previnem acidentes de trabalho, não teve o saldo positivo freado por causa da crise financeira mundial nesse segundo semestre,.

"Em outubro, quando a crise estourou, tivemos um nível de faturamento igual ao de setembro. O número de negócios fechados neste ano, até o momento, foi maior do que o ano passado", explica o diretor-geral da companhia, Aitemar Nunes Fernandes.

Segundo ele, até o ano passado o crescimento da empresa, ano a ano, era de 30%, em média - o que resulta em um faturamento de R$ 15 milhões. Durante este ano, a Pilz da região obteve um crescimento de 80%, em relação ao ano passado. "Das 25 subsidiárias da Pilz espalhadas pelo mundo, a que vem apresentando melhores resultados é a da unidade de São Bernardo, que também atende todo o País", conta Fernandes.

O diretor explica que, o que ajuda a companhia a ter sucesso nos negócios é o fato de conseguir atender grandes montadoras e empresas do setor automotivo, concentradas na cidade.

A projeção para 2009 é ainda mais positiva. "Empresas costumam ter uma verba destinada a proteção humana, ou seja, investem em controladores, sensores, barreiras óticas - produtos de alta tecnologia, que são acoplados aos equipamentos de trabalho - para que seus colaboradores não sofram quaisquer tipo de lesão. Isso faz com que o número de acidentes caiam assim como as indenizações para essas ocorrências", explica Fernandes.

"Para o ano que vem o governo federal instituiu outras leis que incentivam os empresários a investirem na segurança de seus funcionários. É um fator de custo: investem em tecnologia e poupam em custos com acidente de trabalho", completa.

Perfil - O primeiro escritório no País foi instalado na cidade de São Paulo, há dez anos. "Mas, logisticamente, não era um bom local. Precisamos estar próximos as grandes montadores e autopeças. Por isso, migramos para São Bernardo, aonde estamos até hoje", esclarece o diretor-geral.

A companhia conta com outras unidades espelhadas pelo País: em Campinas (SP), Sorocaba (SP), São José dos Campos (SP), Zona Leste de São Paulo (SP), Rio Grande do Sul (RS), Belo Horizonte (MG), Joinville (SC) e em Salvador (BA).

A sede, em São Bernardo, tem hoje 24 colaboradores. Para se ter uma idéia do crescimento, no início do ano eram 17. "A cada ano contratamos mais pessoas. São engenheiros, com bagagem profissional e bem especializados, uma vez que, nosso serviço tem grande valor agregado e seguem normas mundiais, certificações", pontua Aitemar.

Entre os clientes da Pilz, também estão indústrias farmacêuticas, de pneus, alimentícia, química e petroquímica. "Neste, temos feito projetos dentro da área de segurança e gerenciamento de queimadores, na aplicação de fornos, caldeiras e análise de risco", diz o executivo.




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