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Fila na Caixa amplia risco de Covid-19
Do Diário do Grande ABC
11/05/2020 | 23:59
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Nos últimos dias, com o anúncio do auxílio emergencial, o cenário em agências da Caixa e lotéricas vem sendo de imensas filas, aglomerações gigantescas e tumultos, com brasileiros desesperados acuados por crises social e de saúde que já se desenhavam pela falta de investimentos no País.

O banco vive aquela que talvez seja sua maior tarefa em 159 anos: atender a imenso contingente da população brasileira em tempo recorde. A retirada de direitos trabalhistas e a aprovação do teto de gastos, somadas à chegada do novo coronavírus, agudizaram sobremaneira essa realidade, revelando o Brasil ‘invisível’, em retrato nu e cru da desigualdade social, da miséria e do abandono.

Tal como os profissionais da área da saúde, de mercados, farmácias, aplicativos e tantos outros, os trabalhadores da Caixa estão sob risco de contágio para poder garantir que a maioria da população possa cumprir a orientação de ficar em casa.

Apesar das muitas medidas protetivas negociadas pelo movimento sindical com o banco, até o fim de abril já eram quase 100 os empregados confirmados com Covid-19, além dos casos suspeitos e duas mortes. E isso sem contar as ocorrências com prestadores de serviço.

A Caixa, em consonância com sua função pública e expertise, advinda do papel de principal gestor dos programas sociais do País, criou aplicativo e a possibilidade de poupança digital em prazo excepcionalmente rápido. Mas vem tendo dificuldades para adaptar o sistema à demanda, muito mais ampla do que a esperada pelo governo. Uma das alternativas para resolver e agilizar esse processo seria a parceria do governo federal com Estados e municípios, que poderiam orientar, cadastrar ou recadastrar os mais vulneráveis com dificuldades para receber o benefício.

É emergente, também, que o Estado se responsabilize pela distribuição de máscaras nas filas, que já se tornaram problema de saúde pública.

Por fim, destaco que, se hoje o Estado conta com banco do porte da Caixa, que pode ser usado em momentos de calamidade pública e para a execução de políticas anticíclicas, é porque ao longo de muitos governos, incluindo o atual, os empregados, entidades e movimentos organizados empunharam a bandeira da defesa de manutenção do banco público frente às iniciativas de privatização. Os empregados da Caixa nunca se furtaram ao compromisso com o povo brasileiro, pois carregam nas veias o DNA da missão pública no sentido mais nobre da palavra. Mas merecem segurança no trabalho, respeito e reconhecimento.

Rita Serrano é mestre em administração e representante dos empregados eleita para o conselho de administração da Caixa.


PALAVRA DO LEITOR


Diário – 62 anos – 1
Parabéns a este Diário, sempre cumprindo brilhantemente o trabalho de informar, investigar, denunciar, fazendo parte da vida dos habitantes desta gigantesca região. Saudamos a todos, indistintamente, direção, jornalistas, fotógrafos e todos os outros funcionários.
José Carlos Soares de Oliveira
São Bernardo

Diário – 62 anos – 2
Este Diário, respeitável jornal que todos os dias, chova ou faça sol, chega às mãos de seus milhares de leitores, é demonstração de orgulho para toda essa imensa população dos sete municípios do Grande ABC e de outros além-fronteira. E isso só foi possível por estar alicerçado em bases sólidas onde destaco o forte ‘pilar’ formado pelos seus profissionais, desde o pessoal que cuida da limpeza até o diretor-presidente, sem os quais esta data não estaria sendo comemorada efusivamente. Um jornal, para ter credibilidade perante a opinião pública, deve estar sustentado por três pilares sólidos: Redação, Circulação e Comercial, que devem estar sempre unidos. E com certeza foi esse trio sustentáculo que possibilitou a este Diário chegar aos 62 anos. Parabéns a essa união de forças que mantém este jornal forte, independente, intransponível e inatacável.
Arlindo Ligeirinho Ribeiro
Diadema

Diário – 62 anos – 3
Parabenizamos este Diário pelos seus 62 anos de história como o maior jornal regional do País, fortalecendo a imprensa como um dos pilares da democracia. Vivemos tempos difíceis onde as fake news se proliferam e os profissionais da imprensa são covardemente agredidos por aqueles que não aceitam sociedade democrática. Externamos nossa manifestação de apreço a cada um dos colaboradores deste Diário, que, com sua força de trabalho, contribuem diariamente para que tenhamos as informações seguras de nossa região com merecido destaque.
Ouvidoria da Cidade de Santo André

Diário – 62 anos – 4
Viva News Seller – Diário pelos 62 anos de muito trabalho, compromisso e participação social, econômica, política, cultural, esportiva, dentre outras. O também meu Diário é o maior jornal regional do nosso Brasil, porta-voz dos mais de 2,8 milhões de habitantes das nossas sete cidades. Verdadeiramente nossas vozes, ouvidos e olhos têm sido desde sempre as laboriosas equipes deste Diário, a auscultar e dar vazão a todos os reclamos, aspirações, realizações de todos os segmentos da nossa região, quase sempre vitoriosa! Todas as atividades do Grande ABC são diuturnamente acompanhadas atentamente pelo nosso Diário, sejam elas de cunho social, comercial, industrial, prestação de serviços, político, cultural, enfim, onde tiver comunidade, lá está o Diário a nos auscultar e levantar as nossas bandeiras. Obrigado e parabéns, meu, teu e nosso sempre presente News Seller – Diário.
Filipe dos Anjos
Diadema

Diário – 62 anos – 5
A Rebal tem grande orgulho em comemorar com os amigos essa data. Desejamos muitos anos de sucesso e grande realizações.
Wagner Antonio Natale
Rebal, soluções em cozinha

Ídolos
Muito boa a foto do Ademir da Guia na página de Memória (Setecidades, dia 9). Nesse dia eu estava lá, e logo à direita, meu professor da escolinha de futebol da Prefeitura, o incansável meio-campista Fernandinho, que deveria ser homenageado também, junto com os ex-jogadores Tulica, Celso Cachimbo, Odarci, Bona e outros. Encontrei Fernandinho pela última vez no Aramaçan, em Santo André, quando jogamos juntos, e isso faz uns oito anos. Forte abraço a todos e parabéns pela reportagem.
Breno Reginaldo Silva
Santo André

Funções
A UFABC (Universidade Federal do ABC) recebeu com espanto e indignação a reportagem ‘MPF recorre para preservar comissionados da UFABC’ (Política, dia 8), na qual o texto faz referência a decisão do governo federal de eliminar o que se chama na administração pública de funções gratificadas. No texto, tais funções foram chamadas de ‘funções apadrinhadas’, dando a entender que existe processo de escolha baseado em critérios de privilégio pessoal. A universidade esclarece que as funções gratificadas são funções de chefia exercidas por servidores concursados. A escolha dos profissionais que devem receber gratificação pelo exercício de função corresponde a critérios de especialização e desempenho, que são aferidos formalmente em estrutura de gestão moderna e eficiente.
Universidade Federal do ABC

Nota da Redação – O Diário mantém as informações.




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