Para o treinador do Azulão, é complicado encarar jogos de um Campeonato Brasileiro sem poder treinar. "O jogo é o reflexo do que você fez no treinamento. Fico triste porque temos compromissos importantes e precisamos de treinamento", afirmou.
Muricy explica que até as dimensões do campo do Gisela dificultam. "O jogador perde a noção de espaço. É tão simples. Treinar e não treinar faz a diferença. Tenho de ser responsável e, infelizmente, as condições não são ideais".
O lateral-direito Ânderson Lima, um dos mais experientes do grupo, vai além. "Já estou acostumado. Nosso campo (Campanella) é quase igual a esse aqui. Já treinei em campos bons e ruins em times grandes. O mais importante, na verdade, é você ter campo bom para jogar futebol", disse o jogador, que se preocupa com as contusões. "Tem o perigo de algum jogador se machucar e você corre o risco de perder um atleta para o jogo. Mas temos de encarar, não tem jeito", conforma-se o jogador, que tem 14 anos de profissional.
O gramado do Anacleto Campanella foi interditado no início da semana, o que provocou também a transferência do jogo entre Santo André e 15 de Campo Bom-RS pela Copa do Brasil para o Pacaembu. O estádio só será reaberto na partida do dia 20 de junho, contra o Palmeiras.
O diretor de Futebol, Genivaldo Leal, lamentou, mas não sabe como encontrar outra maneira. "Não tem jeito. O Grande ABC não tem campo bom. Chegou o momento de nós termos o nosso centro de treinamento. Os campos aqui estão tristes". A solução encontrada pelos dirigentes foi sair de São Caetano. Na próxima semana, quarta-feira, quando o elenco se reapresenta, vão todos para Jarinu e ali se preparam para encarar o Coritiba, na rodada seguinte.
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