A polícia matou nesta sexta-feira um suposto terrorista suicida dentro da estação de metrô de Stockwell, sul de Londres, um dia após novas explosões contra o transporte público da capital britânica. Uma testemunha contou que o suspeito parecia ter origem asiática e foi executado com cinco tiros.

Duas linhas do trem foram fechadas e os passageiros foram retirados dos vagões. As ruas próximas à estação de Stockwell também foram bloqueadas. "Alguém vestido de civil, que creio que era um policial, sacou um revólver e começou a disparar, pedindo aos gritos para que saíssemos do vagão", contou a passageira Briony Coetsee.

O trem estava parado em Stockwell, com as portas abertas, quando o homem saiu correndo, perseguido por policiais à paisana. Segundo as testemunhas, o suspeito não carregava nenhum tipo de mochila.

Também nesta sexta-feira, a rede terrorista Al Qaeda reivindicou, por meio de um comunicado na Internet, os atentados da véspera em Londres. O comunicado foi assinado pelas "Brigadas Abu Hafs al Masri", que têm o nome de um chefe da rede de Osama bin Laden morto na guerra do Afeganistão.

Scotland Yard - A Scotland Yard informou que o homem morto pela polícia na manhã desta sexta-feira em uma estação do metrô de Londres saía de uma casa que vinha sendo vigiada desde os atentados de quinta-feira.

"O corpo está sendo identificado formalmente e não se sabe ainda se era uma das quatro pessoas cujas imagens foram divulgadas", informou a polícia em um comunicado à imprensa.

O homem foi morto pela polícia às 06h (horário de Brasília) na estação de metrô de Stockwell, vizinha à estação de Oval, cenário de um dos ataques de quinta-feira, após ter ignorado as ordens dos inspetores que o seguiam para que parasse, de acordo com informações da polícia.