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Servidores pedem que reforma seja retirada do Congresso
Da Agência Brasil
08/08/2003 | 19:51
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Representantes de servidores públicos voltaram a pedir nesta sexta-feira ao ministro da Previdência Social, Ricardo Berzoini, a retirada da proposta de reforma previdenciária do Congresso Nacional. Eles criticam, principalmente, a taxação dos inativos e o aumento da idade mínima para a aposentadoria.

Participaram do encontro com Berzoini representantes da Federação Nacional dos Sindicatos de Trabalhadores da Saúde, Trabalho e Previdência (Fenasps) e da Confederação Nacional de Trabalhadores em Seguridade Social (CNTSS).

Outra reivindicação dos representantes da Fenasps e da CNTSS é o não pagamento, por parte do governo, do Plano de Carreira, Cargos e Salários, gratificação concedida aos servidores a partir de 1987. Segundo a presidente da CNTSS, Denise Mota Dalva, o benefício nunca foi regulamentado. Ela alega que alguns servidores recebem o benefício e outros não, o que consiste, na sua opinião, em injustiça social.

Denise ressaltou que o governo já mostrou-se interessado em fazer o pagamento, mas há divergências com a categoria em relação ao prazo e valor. O governo, segundo ela, só pretende quitar essa dívida em 2006, enquanto servidores reivindicam o pagamento imediato.

A CNTSS calcula que a dívida do governo com o não pagamento do Plano de Carreiras é de cerca de R$ 196 milhões ao ano. Na próxima semana, a categoria reúne-se novamente com Berzoini.

Protesto - Aproximadamente 20 entidades que representam servidores públicos decidiram, nesta sexta-feira, realizar mais uma manifestação contra a Reforma da Previdência no próximo dia 19, em Brasília. Elas participarão do mesmo ato organizado pela Central Única dos Trabalhadores (CUT) e pela Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE). Cerca de 100 mil pessoas são esperadas.




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