Para Maria Zélia, livrar-se do armamento foi um alívio. "Este foi o melhor presente que ganhei. Tenho muito medo de arma em casa. Estava esperando uma oportunidade e essa campanha veio na hora certa", disse ela, que nesta quarta-feira fez aniversário. Com a morte do irmão, um coronel da reserva que não teve o nome revelado pela família, as armas não tinham mais utilidade.
Zélia entrou em contato com a polícia ainda na manifestação do fim de semana. Agendaram a entrega das armas e os inspetores Edson Cardoso e Antônio Neto, da Divisão de Fiscalização de Armas e Explosivos (DFAE), foram até a casa delas.
O vice-diretor da DFAE, Rivaldo Barbosa de Araújo Jr., confirmou que as doações ganharam força esta semana, mas disse que a campanha de recolhimento domiciliar já existia havia um mês.
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