A iluminação será garantida por lampiões a gás, velas e candelabros. No cardápio, nenhum prato que precise de energia elétrica para o preparo. E o espetáculo, totalmente acústico.
Com essas condições, os pernambucanos do Cordel do Fogo Encantado mostram suas habilidades, basicamente percussivas. O grupo, criado há seis anos na cidade de Arcoverde (a 250 km de Recife), tem ligações com o mangue beat e com as tradições artísticas e populares nordestinas.
Com o trabalho bem recebido pelo público paulista, o Cordel incorpora ritmos como o toré indígena, o samba de coco e o reisado. As influências também vêm das músicas de terreiros de candomblé. Outra característica importante é a presença da literatura de cordel e da poesia oral do sertão.
A base do repertório a ser apresentado nesta quarta deve ser o CD de estréia do grupo, intitulado Cordel do Fogo Encantado. O disco, gravado no ano passado, tem produção do percussionista pernambucano Naná Vasconcelos.
Pouca luz e velas acesas garantem o clima para a apresentação de Zé do Caixão, personagem do ator e cineasta José Mojica Marins. Representante do terror brasileiro, Zé do Caixão estrela filmes como À Meia-Noite Levarei sua Alma (1964), Esta Noite Encarnarei no teu Cadáver (1967) e O Despertar da Besta (1970).
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